O problema é que o salário e a valorização do médico estão se defasando e é possível que as próximas gerações se depararão com condições não tão diferentes de suas atuais profissões.
É preciso mesmo que se tenha cuidado, que proteja e que se defenda suas profissões e que esses novos "médicos" cuidem da medicina como não cuidaram de suas antigas profissões.
Desleixo
Há cerca de 15 anos atras, enfermeiro trabalha onde queria, rejeitava concursos públicos, tinha salários compatíveis com a categoria e vivia até bem; mas devido a total falta de ações contedoras por parte do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) e da abertura indiscriminada de novos cursos, além da falta de critério para seleção pelos vestibulares, a profissão veio perdendo gradativamente seu espaço e valorização; o mesmo se aplica a todas as outras profissões da área de saúde (PAS). A medicina ainda é exceção (uma exceção que vem perdendo força, porém, num ritmo mais lento que os outros).
E tem muitos enfermeiros (e outros PAS, e outros seres) que querem a revalidação automática de diploma de médico formado no estrangeiro; imaginem em dez anos como seria se todos os milhares de "médicos" formados fora do Brasil entrassem no mercado de trabalho sem fazer prova, automaticamente. Além do problema da falta de conhecimento, afinal tem muita tranqueira estudando aqui e que precisa ser filtrada com algum processo seletivo (prova), ainda teríamos o gargalo causado pelo excesso de profissionais.