quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dilma abre poupança em Cuba para as próximas eleições


Acompanhando essa novela que se tornou o programa “Mais Médicos” do Ministério da Saúde brasileiro e suas reviravoltas, me vêm algumas questões.
Primeiro essa obsessão petista por médicos cubanos. Sim, obsessão, afinal não é a primeira vez que p PT tenta trazer médico cubano sem revalidação (há 10 anos já havia tentado).  Nem entro no discurso de que eles não seriam competentes para trabalhar no Brasil, pois nem quero entrar nesse mérito obvio da qualificação que precisa, de uma maneira ou de outra, ser provada. A questão aqui é outra e, penso, muito mais grave: dar dinheiro à ditadura cubana, ferir princípios constitucionais e a passividade do CFM e outras entidades médicas.

Dar dinheiro ao Fidel.
 O que esse governo quer, é repassar cerca de 40 milhões de reais ao mês para o governo de Fidel; dinheiro que poderia ser investido em unidades de saúde estruturada e na contratação de médicos através de meios legais e constitucionais. Dinheiro, cuja fração mínima será repassada aos profissionais que estarão trabalhando e boa parte ficará nas mão do regime comunista. Você sabia que Cuba tem, com o trabalho escravo de exportação de médico, uma das principais fontes de renda para o país? Nem quero ficar viajando muito no que penso, pois já começo a pensar em financiamento de campanha para o ano que vem e já imagino a Dilma abrindo uma poupança na ilha caribenha.



Constitucionalidade
Sim, é inconstitucional pessoas serem atendidas por médicos, cujo diploma não foi devidamente revalidado e reconhecido no país, sem inscrição em Conselho Regional de Medicina e, portanto, do ponto de vista legal, um não médico, enquanto outras são atendidas por especialistas em seus hospitais particulares fere gravemente o princípio constitucional da equidade.


Passividade das entidades médicas
É estranho isso. Pouco barulho, discursos sem veemência e quase sonolento, notas subjetivas nos sites que não falam nada além do óbvio. Cadê, não vai chamar para a briga? Acho que até o COREN faria mais barulho. E, sabe o que é interessante? O governo, dentro desse plano “Mais Médicos” (nomezinho eleitoreiro, por si só), anunciou que os “médicos estrangeiros trabalharão sob supervisão”; quem irá supervisioná-los? Enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas? Não. Médicos irão supervisioná-los. Isso não fere o código de ética médica?! Esses médicos, ao supervisionarem outros profissionais não inscritos no CRM, enquanto realizam trabalhos médicos não devem ser punidos pelo próprio Conselho? Sim, isso vai de contra o Código de Ética Médica, basta ler o artigo 30 do capítulo III que trata das responsabilidades do médico que diz “Delegar à outros profissionais atos ou atribuições exclusivos da profissão médica” (do ponto de vista do CFM, esses profissionais não são médicos. Médico, para o CFM é aquele inscrito no conselho.)

No final, tudo continuará do jeito que está. Eu, no quinto ano de medicina, deveria ter ficado mesmo na enfermagem


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