Ontem (16/12/14),
em Santa Cruz de la Sierra, na Universidade Nacional Ecológica, UNE, foi
realizada uma reunião entre as autoridades governamentais bolivianas de
educação e médicas, dentre eles, um dos donos da UNE, Jerjes Justiniano, que também é embaixador da Bolívia no Brasil, onde teria ficado decidido o fim da Prova de Grado e do
cumprimento da Província. As informações não são oficiais, mas, segundo consta,
tal decisão precisa, ainda, ser aprovada pelo presidente Evo Morales.
Com
o fim da Província e do Grado, ao final do internato, o aluno já poderia
requerer seu diploma, sem esperas extras.
Tais
mudanças, se verdadeiras e firmadas, tem como intenção desburocratizar o
processo de formação médica na Bolívia e de impedir a migração em massa ao
Paraguai, como vem acontecendo nos últimos períodos.
Entretanto,
como tudo na Bolívia, essa promessa (antiga) precisa ser demonstrada
oficialmente para que seja acreditada por nós, estudantes, já que convivemos
com tal (des)ilusão há anos. De qualquer forma, nunca esse tema foi tão
amplamente debatido e o que se espera, tanto os heroicos alunos como os donos
das universidades, é que algo seja feito, pois, se nada fizerem, as migrações
ao Paraguai continuarão.
Resta
saber o que colocarão no lugar, como fundo de lucro, já que o custo para se
inscrever e realizar a prova de grado é extremamente alto e, duvido, esse
dinheiro não será esquecido assim tão facilmente.
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Esta postagem, como quase todas as outras deste Blog, tem características de editorial e não tem construção jornalística. As informações são dissertativas e, quase sempre, reflete a opinião do autor e não uma verdade absoluta.
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